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Raúl Morodo

Em 1968, em conjunto com Enrique Tierno Galván e outros funda em Madrid o Partido Socialista do Interior (PSI), do qual será o primeiro secretário geral. Pela sua atividade política durante o franquismo será detido e desterrado para aldeias da província de Albacete. Em 1974 o PSI muda o seu nome para Partido Socialista Popular (PSP). Em 1977 obtém um dos cinco lugares desta formação nas eleições para as Cortes Constituíntes, pelo círculo de Madrid. Em 1978 o seu partido funde-se com o PSOE, e abandona a política de primeira fila e também a secretaria geral do PSP. Com a vitória do PSOE, em 1983 é nomeado embaixador-representante permanente da Espanha na Unesco, posto que ocuparia durante dois anos.
Raúl Morodo foi reitor da Universidade Internacional Menéndez Pelayo de 1980 a 1983.
Nas eleições para o Parlamento Europeu de 1987 realizadas em Espanha é eleito na candidatura do Centro Democrático e Social encabeçada por Eduard Punset, e nas eleições europeias de 1989 revalida de novo o cargo, apesar do recuo da sua formação. De 1989 a 1992 foi vice-presidente da Internacional Liberal e Progressista. Em 1991 apresentou-se às eleições para presidente do CDS, numa candidatura conjunta com Rosa Posada como secretária geral, mas foram derrotados pelo duo Rafael Calvo Ortega (presidente) e Antoni Fernández Teixidó (secretário geral) por 445 votos contra 339.
Afastado de novo da política, reincorporou-se no ensino universitário, pois desde que se doutorara em Salamanca fora sucessivamente professor de direito político nas universidades de Oviedo, Alcalá de Henares, UNED e Complutense, nesta última desde 1976. Em 1995, no último governo de Felipe González, regresa à vida diplomática, e é nomeado embaixador em Portugal, cargo que desempenharia até 1999, já no governo de José María Aznar, tendo sido seu objetivo "relançar o iberismo democrático de cooperação". Em 2004 José Luis Rodríguez Zapatero nomeia-o embaixador na Venezuela e a partir de 2005 também lidera a legação na Guiana. Em 2007 é afastado dos dois cargos, e passa ao segundo plano da vida política.
A 23 de agosto de 1996, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique; a 29 de dezembro de 1998, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, ambos de Portugal. Fornecido pela Wikipedia