Sertão como sur epistémico: un análisis poscolonial de la producción académica sobre la salud mental en Brasil

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Publicado en:Revista de Estudios Sociales no. 87 (Jan 2024), p. 97
Autor principal: Emilene Andrada Donato
Otros Autores: Iñiguez-Rueda, Lupicinio
Publicado:
Universidad de Los Andes, UNIANDES Journals (Revistas UNIANDES)
Materias:
Acceso en línea:Citation/Abstract
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520 3 |a En el periodo de transición entre los siglos XIX y XX, la identidad nacional y el pensamiento social brasileño se constituyeron teniendo en cuenta la dicotomía espacial y simbólica costa-sertão, y con la participación activa de la psiquiatría. Sin embargo, en el ámbito de los estudios de las teorías racialistas, estos aspectos no han sido suficientemente correlacionados por las ciencias sociales y, en general, siguen ausentes en el campo interdisciplinario de la salud mental. De esta manera, el artículo pretendió comprender el lugar de la subregión sertão del nordeste en la producción científica brasileña relacionada con la historia de la salud mental desde finales del siglo XIX hasta 1940. Esta delimitación temporal se debe tanto al periodo relevante de la violencia de estas epistemologías como a la necesidad de problematizar la escasa producción científica sobre esta temática. Se analizaron tres repositorios académicos de dos instituciones de excelencia en el campo de la salud, la Fundação Oswaldo Cruz y la Universidade de São Paulo. El método y el análisis se han inspirado en los supuestos poscoloniales, en las metodologías colaborativas y no extractivistas de las epistemologías del sur, y en la psicología social crítica. Por cuanto es un estudio de revisión, se elaboró una matriz temática con tres categorías de análisis —estudios poscoloniales, nordeste y sertão; racialismo y salud mental; justicia epistémica— y diez temas, además de una matriz documental. Los resultados señalaron una escasez de producciones científicas sobre el nordeste y su subregión sertão, a lo que nos referimos como una invisibilidad epistémica y lo configuramos como un sur epistémico. La originalidad del estudio radica precisamente en el método usado para analizar las producciones académicas sobre el sertão, a la luz de debates interseccionales e interdisciplinarios en la salud. Pone en primer plano este territorio más allá del eje sureste (Río de Janeiro-São Paulo, centro epistémico de la historia de la salud mental), y democratiza así la comprensión sobre la construcción de la identidad brasileña haciendo énfasis en el papel de la psiquiatría y sus efectos duraderos para generar una justicia epistémica. Por último, se recomendaron acciones de impacto y colaboración para fomentar estudios en este campo, actualizando la relevancia del sertão y subrayando los fundamentos racistas y regionalistas arraigados en la construcción del conocimiento. In the transition between the 19th and 20th centuries, Brazilian national identity and social thought were shaped considering the spatial and symbolic dichotomy of coast-sertão, with active involvement from psychiatry. However, in the realm of racialist theories studies, these aspects have not been adequately correlated by social sciences and remain generally absent in the interdisciplinary field of mental health. In this article, we explore the significance of the sertão subregion in the Northeast in Brazilian scientific research concerning the history of mental health from the late 19th century until 1940. This specific time frame was chosen considering the relevant period of the violent epistemologies prevalent during that period and the scarcity of scientific literature on this subject. Three academic repositories from two leading institutions in the field of health were analyzed, the Oswaldo Cruz Foundation and the University of São Paulo, while the method and analysis were inspired by postcolonial perspectives, collaborative and non-extractive methodologies of southern epistemologies, and critical social psychology. As a review study, a thematic matrix was developed with three categories of analysis—postcolonial studies, Northeast and sertão; racialism and mental health; epistemic justice—and ten topics, in addition to a documentary matrix. The results indicated a scarcity of scientific productions on the Northeast and its sertão subregion, which we refer to as an epistemic invisibility, configuring it as an epistemic south. The originality of the study lies precisely in the method used to analyze academic productions on the sertão, shedding light on intersectional and interdisciplinary debates in health. It brings this territory to the forefront beyond the southeastern axis (Rio de Janeiro-São Paulo, the epistemic center of the history of mental health), and thus democratizing the understanding of the construction of Brazilian identity by emphasizing the role of psychiatry and its lasting effects to generate epistemic justice. Finally, impactful and collaborative actions were recommended to promote studies in this field, updating the relevance of the sertão and highlighting the racist and regionalist foundations ingrained in the construction of knowledge. No período de transição entre os séculos 19 e 20, a identidade nacional brasileira e o pensamento social foram constituídos levando em conta a dicotomia espacial e simbólica litoral-sertão e com a participação ativa da psiquiatria. Entretanto, no campo de estudos das teorias racialistas, esses aspectos não foram suficientemente correlacionados pelas ciências sociais e, em geral, permanecem ausentes no campo interdisciplinar da saúde mental. Dessa forma, o artigo teve como objetivo compreender o lugar o lugar do sertão nordestino na produção científica brasileira relacionada à história da saúde mental desde o final do século 19 até 1940. Essa delimitação temporal se deve ao relevante período de violência dessas epistemologias quanto à necessidade de problematizar a escassa produção científica sobre o tema. Foram analisados três repositórios acadêmicos de duas instituições de excelência na área da saúde, a Fundação Oswaldo Cruz e a Universidade de São Paulo. O método e a análise foram inspirados em pressupostos pós-coloniais, nas metodologias colaborativas e não extrativistas das epistemologias do sul e na psicologia social crítica. Por se tratar de um estudo de revisão, foi elaborada uma matriz temática com três categorias de análise — estudos pós-coloniais, nordeste e sertão; racialismo e saúde mental; justiça epistêmica — e dez temas, além de uma matriz documental. Os resultados apontaram para uma escassez de produções científicas sobre o Nordeste e sua sub-região sertão, o que denominamos invisibilidade epistêmica e o configuramos como um sul epistêmico. A originalidade do estudo está justamente no método utilizado para analisar as produções acadêmicas sobre o sertão, à luz dos debates interseccionais e interdisciplinares em saúde. Ele coloca em primeiro plano esse território para além do eixo sudeste (Rio de Janeiro-São Paulo, centro epistêmico da história da saúde mental), democratizando assim a compreensão da construção da identidade brasileira e enfatizando o papel da psiquiatria e seus efeitos duradouros na geração de justiça epistémica. Por fim, foram recomendadas ações de impacto e colaboração para fomentar estudos nesse campo, atualizando a relevância do sertão e ressaltando os fundamentos racistas e regionalistas arraigados na construção do conhecimento. 
651 4 |a Brazil 
653 |a Democratization 
653 |a Social psychology 
653 |a 19th century 
653 |a Ethnic identity 
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653 |a Mental health 
700 1 |a Iñiguez-Rueda, Lupicinio 
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